O Cache do Twenty Fingers. Justo ou Exagerado? Moz Vibes 13ª edição.19.09.24

O Cache do Twenty Fingers: Justo ou Exagerado? Debate Aberto

O nome Twenty Fingers tornou-se sinônimo de sucesso no cenário musical moçambicano. Com sucessos como “Rivais”, “Falta de Respeito” “Rosita”, entre outros. o artista tem conquistado cada vez mais espaço no panorama artístico nacional. No entanto, o seu cache atual, estimado em 350 mil meticais por atuação, tem gerado um debate entre promotores de eventos, fãs e especialistas da indústria musical.

Segundo as declarações do apresentador Genial, qualquer promotor que deseje a presença de Twenty Fingers no seu evento terá de desembolsar, no mínimo, 350 mil meticais — valor que não inclui a logística. Vale recordar que, recentemente, Aires Cossa mencionou que um promotor reclamou com ele, por ser alguém próximo de Fingers, após ter contactado o artista, que lhe teria cobrado 400 mil meticais.

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A discussão sobre o cache de Twenty Fingers divide opiniões. Para alguns, o valor é perfeitamente justificável, dada a trajetória do cantor e o impacto das suas músicas no público. Twenty Fingers é um dos poucos artistas moçambicanos que conseguem lotar shows e ter suas músicas entre as mais tocadas nas rádios e plataformas digitais. O sucesso de músicas como “Rosita” e “Falta de Respeito” demonstra a sua relevância e o seu apelo popular. Nesse contexto, muitos argumentam que o cache reflete o valor do seu talento e a sua popularidade, especialmente quando comparado a artistas internacionais que cobram quantias ainda mais elevadas para atuar em Moçambique.

Além disso, quando se considera o trabalho envolvido na produção musical e a dedicação necessária para manter uma carreira de sucesso, o valor pode ser visto como um reflexo justo do esforço do artista.
Em mercados musicais de outros países, é comum que artistas no topo de suas carreiras exijam caches elevados para manter sua exclusividade e qualidade de produção.

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No entanto, há quem questione se o mercado moçambicano tem capacidade para sustentar caches desse calibre. Muitos promotores de eventos argumentam que, com os desafios econômicos do país e o custo adicional de logística, trazer um artista como Twenty Fingers para um evento pode ser financeiramente inviável para muitos organizadores.

Este ponto de vista defende que, se os caches dos artistas nacionais continuarem a subir, eventos de menor escala ou em zonas menos privilegiadas poderão ficar privados de contratar estrelas locais, limitando o acesso do público à música nacional ao vivo.
Além disso, enquanto alguns acreditam que o cache reflete o sucesso de Twenty Fingers, outros questionam se o valor não está inflacionado, apontando que artistas internacionais, embora cobrem valores mais altos, trazem uma notoriedade global que justifica o investimento.

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Com opiniões divergentes, o cache de Twenty Fingers continua a ser um tópico de discussão entre profissionais da indústria musical e fãs. Será que os artistas locais devem ajustar seus preços em função da realidade do mercado nacional, ou é justo que cobrem valores elevados para que seu trabalho seja devidamente valorizado? E, com o aumento de eventos musicais internacionais em Moçambique, o público estará disposto a pagar mais para ver as estrelas locais ao vivo?

𝐃𝐞𝐢𝐱𝐞 𝐚 𝐒𝐮𝐚 𝐎𝐩𝐢𝐧𝐢𝐚̃𝐨
A questão está lançada: com o sucesso e a popularidade de Twenty Fingers, o cache de 350 mil meticais é justo ou exagerado? Considerando o que os artistas internacionais cobram ao atuar em Moçambique, o valor exigido por Twenty Fingers é adequado? E você, acha que o mercado musical moçambicano tem capacidade para lidar com valores dessa dimensão?
Deixe o seu comentário e participe no debate sobre o valor dos artistas no cenário musical nacional!

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